Para Cássio, a investigação não andou por causa das dificuldades de acesso, aos integrantes da CPMI. dos arquivos das investigações Vegas e Monte Carlo
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) denunciou, nesta terça-feira (15), na reunião da CPMI do Cachoeira, que nada andou em um mês de funcionamento por causa de tempo perdido em falsas polêmicas, como a convocação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, impedido por dever de ofício, já que é o acusador dos 38 réus do Mensalão.
Cássio também cobrou do presidente da CPI, senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), o acesso irrestrito aos arquivos das Operações Las Vegas e Monte Carlo, que resultaram na prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira, pois vieram danificados do Supremo Tribunal Federal. “A sala secreta da CPI é um verdadeiro labirinto de Creta. Quem entra lá, não sai. Apelo para a presidência da CPI resolver o problema de arquivos com acesso danificado. Senão, vamos levar seis meses para abri-los e não vamos avançar nem um milímetro naquilo que já foi apurado", denunciou.
O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito assegurou ao senador tucano que já encaminhou pedido de providências ao STF para liberar acesso aos arquivos das operações da Polícia Federal, bloqueados por reiterados pedidos de senha, conforme alertou Cássio.
“A prioridade não é permanecer nessa falsa polêmica sobre a convocação do procurador-geral da república ou da revista Veja e sim a convocação dos donos da Delta”, situou Cássio, que comemorou o recuo da CPMI na convocação de Gurgel, a seu ver, “uma tentativa de fragilizar o Ministério Público e desviar o foco da CPI". Cássio também fez questão de acentuar no seu twitter a aprovação, pela CPI, da interposição de recurso perante o STF para assegurar a presença de Carlinhos Cachoeira na próxima terça-feira (22).
Foto: Jaciara Aires
Fonte: www.cassiocunhalima.com.br
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