O candidato ao Governo do Estado, Ricardo Coutinho (PSB), condenou a intolerância religiosa no seu Guia Eleitoral desta quarta-feira (13). Em uma conversa franca e direta com os eleitores, Ricardo reafirmou a sua religião e criticou a postura antipolítica adotada pelos adversários e disse que estão usando de boatos e infâmia para disseminar na internet e em panfletos apócrifos uma verdadeira campanha difamatória contra ele.
“Eles não encontram um ponto sequer para criticar minha vida política. Já fui vereador, deputado estadual, duas vezes com muita honra, prefeito de João Pessoa. Como não têm nada do que questionar da minha vida, negam a minha religião. Como não encontram um ponto sequer a condenar na minha história, querem condenar a minha fé”, afirmou Ricardo.
Para Ricardo, esse típo de atitude é desespero dos adversários, que agem como covardes querendo promover a intolerância religiosa, que é crime no Brasil. “Lamento a sujeira que querem arrastar essa eleição, não me presto a isso. Esse jogo tem um nome: intolerãncia religiosa. E é crime. O Brasil não aceita guerra entre religiões”, comentou.“Sou cristão” – Ricardo Coutinho aproveitou o programa para reafirmar a sua religião e repudiar o uso de crença religiosa na campanha eleitoral. O socialista também criticou a postura preconceituosa e discriminatória sobre as práticas religiosas que tem sido disseminada pelos adversários.
“Sou cristão com a graça de Deus, cujo nome não uso em vão. Rezo vou a missa e a cultos ecumênicos, mas não uso a minha fé como material de campanha. Vou a igreja para me por diante do Senhor, não para campanha política. Respeito a minha religião e a de todas as pessoas. Aprendi que Deus tem de estar na nossa prática de vida e não no nosso material de campanha”, afirmou.
Panfletos e vídeos – As informações difamatórias sobre a religiosidade de Ricardo Coutinho tem surgido em forma de vídeos na internet e, no último domingo a Polícia Federal (PF) e a Justiça Eleitoral realizaram uma operação conjunta onde encontraram em uma gráfica que prestou serviços ao Governo do Estado este ano panfletos apócrifos difamatórios contra Ricardo.
O material associa Ricardo Coutinho à manifestações religiosas afrobrasileiras e classificam estas religiões como satanismo. Na operação, o proprietário da Gráfica Mídia, o filho dele e dois funcionários foram detidos e levados para a sede da PF, em Intermares.
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