quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sítio São João abre as portas para receber os forrozeiros



Mais uma opção para os turistas e campinenses contemplarem as tradições vivas da cultura nordestina. Em meio a modernidade e aos prédios, um sítio surge bem no coração da cidade e homenageia um dos santos mais populares do Nordeste. Um dos equipamentos culturais que enriquecem o Maior São João do Mundo, abriu as suas portas para mais uma nova temporada de visitas. Ao som de forró pé de serra e de apresentação de quadrilhas juninas foi servido dentro do local, um café da manhã com canjica, pamonha, mostrando que o tempo é de apreciar as coisas da região. 
O vice-governador do Estado Rômulo Gouveia, a presidente da Pbtur Ruth Avelino, o presidente da Câmara de Vereadores de Campina Grande Nelson Gomes, deputados, vereadores, forrozeiros e ativistas culturais marcaram presença no evento. Criador do projeto, o dramaturgo, cenógrafo e pesquisador João Dantas, deu as boas vindas aos convidados. Visivelmente emocionado, João Dantas disse que o Sítio São João está mais original do que nunca. "As expectativas para mais uma temporada são das melhores porque vê-lo realmente funcionando é muito prazeroso", revelou.
Em sua 16ª edição, o Sítio continua reproduzindo em tamanho original elementos da cultura nordestina. Pelo 3º ano, ele que retrata a vida do homem nordestino com seus costumes e tradições, está funcionado na avenida Manoel Tavares, no Alto Branco. A expectativa é que mais de 100 mil pessoas visitem o local. No ano passado 142 mil pessoas visitaram o equipamento. João Dantas fez questão de ressaltar que o equipamento cultural nasceu para mostrar aos campinenses e turistas, as tradições, a cultura, a cara e a poesia do povo nordestino, materializados na arquitetura rural, nas ferramentas, no engenho, na casa de farinha, na bodega e no forró da boladeira. O Sítio São João, conforme definiu João Dantas, é um vilarejo do interior montado no centro de uma grande cidade o que é algo inusitado em qualquer lugar do Brasil. 
João Dantas reafirmou a importância cultural do projeto que se transformou em um museu do homem do campo. Para ele, o sítio tem a cara do povo do Nordeste. Ficará aberto todos os dias a partir das 10h, só fechando na madrugada. "O sítio tem sua programação com sua carga horária quase que intensiva. Funcionando em uma área de mais de 6 mil metros quadrados, o local é formado por mais de 17 componentes que traduzem num vilarejo comum no interior nordestino, nos anos 30 e 40. Cerca de 120 pessoas estão trabalhando para manter o sítio funcionando. O projeto de João Dantas é tornar a estrutura permanente. Ele lembrou que durante o ano o sítio tem sido usado como cenário de gravação de curta metragem. 
Entrar e visitar toda a parte do equipamento, segundo o seu criador, é fazer uma grande caminhada pelo surgimento da história do Brasil desde os primeiros momentos de sua colonização e ciclos econômicos. Ainda segundo o idealizador, trata-se também de um museu do homem do campo , um memorial erguido em homenagem ao nordestino desde as suas primeiras indústrias que foram a casa de farinha e o engenho, passando pela casa de ferreiro até a arquitetura rural.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Carta ao Vereador João Dantas


Ao Vereador João Dantas
Eu Fabrício Pereira Cavalcanti, Agente Comunitário de Saúde da PMCG, brasileiro, solteiro, com matricula 10462-X na PMCG, residente domiciliado á José de Araújo, N° 170, no Bairro do Velame.
Sirvo-me do presente para listar á Vossa Senhoria no tocante aos problemas estruturais e administrativos da saúde no município de Campina Grande, a população não pode conviver com esse descaso em que vive a saúde.
Segue abaixo alguns problemas detectados, por usuários e por mim Agente de Saúde;
01-  Falta de material de limpeza (papel higiênico, detergente, desinfetante e etc.).
02-  Bebedouro e copo descartáveis (na maioria dos UBSF).
03-  Materiais de expediente do tipo: Prontuários, cartão de vacinação espelho, canetas esferográficas (na maioria dos UBSF).
04- Falta de materiais odontológicos (papel Kraft, água destilada,) na unidade do Velame.
05- Mofo nas salas de vacinação, de dentista, farmácia sem ventilação.
06- Instrumentos odontológicos (temos duas equipes para mais de 2000 famílias e só temos material para 12 atendimentos diários, no bairro do Velame).
07- Infiltração em varias salas.
08- Materiais odontológicos vencidos.
09- Compressor sem capacidade de suportar a cadeira de dentista.
10- Ralo dentro da sala de dentista expelindo esgoto.
11- Profissionais da Empresa Maranata e outros profissionais entregando medicação sem qualificação para isso em postos em greve.
12- Equipes atendendo em lugares minúsculos sem a menor condição de trabalho.
13- Equipe com numero de famílias acima do pactuado com o Ministério da Saúde que preconiza 750 famílias por equipe.
14- Profissionais que saíram do programa e ainda estão no CNES ( Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde).
15- Exames e consultas: Exames que demoram mais de 01 ano para serem marcadas, em contra partida, alguns vereadores têm livre acesso a central de marcação.
16- Micro áreas descobertas e Agentes de Saúde morando em uma bairro e trabalhando em outro, totalmente em desacordo com a lei 11350 que define o cargo de Agente Comunitário de Saúde. Ex: Velame, Santa Cruz, Novo Cruzeiro e outros.
17- Profissionais qualificados migrando para outras cidades por falta de incentivo e condições de trabalho.
18- Unidade de Saúde do Jardim Quarenta, cadastrada no CNES número: 5968976 sendo que esta unidade não existe, mesmo se existisse estaria localizada na Rua Antonio Gonçalves de Lucena, S/N no Bairro da Rosa Cruz.
19- Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde faltando etapas para conclusão.
20-  Usuários chegam de madrugada para conseguir marcar uma consulta medica.
21- Usuários sem lavatório após uso de banheiro.
22- Falta de papel toalha para os profissionais.
23- Unidades sem reservatório de água e outras sem água encanada.
24- Unidades sem banheiro, profissionais usam banheiro de residência do Agente de Saúde.
25- O NASF não atuando nas unidades, deixando de dar o apoio necessário as equipes.
26- Profissionais sem curso de vacinação, vacinando a população e colocando em risco a saúde o usuário.

Desde já agradeço.